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O DIA

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Então a bolsa estourou. Uma hora da manhã.

"Hélio, a bolsa estourou"
"A bolsa? Que bolsa? Mas você não tinha deixado as coisas prontas na mala?"
"A minha bolsa!"
"Ahhhh A BOLSA ESTOUROU!"

E liga pra meio mundo. Vós, vô, tios e tias. Tira foto do barrigão.
No meu futuro quarto, dormia o primo-irmão mais velho, como se soubesse que, naquele dia, alguma coisa fosse acontecer.
Oito horas depois, após muito esforço por parte da minha mãe, uma Liz entalada por um ombro grande, que sempre foi, nasce via fórceps, num dos partos mais anormais e difíceis.
"Pessoas importantes não vêm ao mundo facilmente."
Sob a proteção de Marte, nascia há 18 anos atrás, uma ariana de um dia de sorte, 7, a sexta neta de Yolanda Viganó Faggion, a neta sanduíche, no meio de 2 homens, de Amélia e Ângelo Zorzo, primogênita de Hélio e Valdete Zorzo e, para sempre, a irmã mais velha do Lucas.

Se eu tô envelhecendo hoje? Não, eu não envelheço, nunca envelheci, nem nunca vou envelhecer, muito menos no dia em que completo 18 anos, no auge dos meus 1,77 de altura e muita história pra contar e viver. Síndrome de Peter Pan. Terra do Nunca? Não, Terra do Sempre. Sempre pirralha, palhaça e metida à besta. Juventude de espírito, coração, mente e, por enquanto, corpo.

Filha de Abril, o mês cruel, segundo Edgar Allan Poe, filha do casamento entre os ventos do outono no hemisfério Sul e das flores primaveris no hemisfério Norte.

18 anos de uma vida, inserida em não sei quantas outras. Feliz 18, pra mim, pra você que os têm recém-completos, pra você que ainda os completará, ou que os completou há mais de 100 anos. Feliz 18 pra todo mundo, e se forem me desejar alguma coisa, pensem no melhor dos seus 18 anos e revertam isso pro mundo, quem sabe hoje, a gente não muda alguma coisa - Afinal, um dia como esse, em que a eterna pirralha ganha idade de gente-grande, é milagroso.


Amo vocês e é pra sempre, porque eu sou imortal, de espírito, mas sou! Parabéns pra gente!