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ELA

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Sim, as Olimpíadas se foram... e agora só daqui 4 anos, London 2012 ( e a Tati que me aguarde porque essa eu vou ).

Ok, tô devendo mol histórias e pérolas. Acontece que, pra não esquecer, eu anotei certas coisas numa folha de sulfite e adivinhem? Pois é, eu perdi rs. Eu vou achar, prometo!

Assim que todos os Botas chegarem, nós vamos recapitular todos os acontecimentos das últimas semanas, feito? Eu sei que algumas pessoas vão querer me matar, né Habner?

Bom, por agora, eu só vou dizer que, o sexto Bota não era ele, e sim, ela. É Edinho, você é, definitivamente, o único homem da casa ahuauhauhauhauhauhhuahua.
Descobrimos que, o velho Bota nunca nos importunou, nem nunca fez meu chuveiro pegar fogo, ou a torneira da Raíssa vazar pros lados, ou derrubou a maçaneta da porta ou, ainda por cima, além dos barulhos estranhos, nos trancou PRA DENTRO do apê.
Na verdade, quem fez tudo isso foi a VELHA BOTA, dona Amélia, que passou dessa pra outra enquanto dormia no quarto do Edinho... xiiii eu hein?! Mas eu juro, ultimamente são os vivos que têm feito os barulhos mais "estranhos" (ainda estou na dúvida se compartilho essa história ou não, afinal, tem mais gente desse prédio que nos lê do que eu imaginava).

E permanece a dúvida, depois de todo o barulho que temos feito, por quê a vizinha do 61 ainda não ligou reclamando esse semestre? Será que OS BOTA FORA (e lá vou eu e toda a minha infâmia) botaram a velha (leia senhora) pra fora? O único jeito de saber é pular, então vamos pular bastante! Ok, eu sei que é mais fácil perguntar pro seu Isaac mas, c'mon, nós vamos optar pelo mais divertido.

Ahhh, ontém ficamos até às 2 da matina cantando o hino nacional (versão português e uma bela tentativa em guarani huahuahauhauhauauha não, eu não tenho um vídeo gravado) e, posteriormente, falando do Freud e do Édipo (totalmente cultos e trêbados de sono). E, existem coisas que são melhores quando vivenciadas, como, por exemplo, a Gláu enrolada em uma manta vermelha caindo na minha frente depois de ter bancado a majestade, dizendo que queria sentar no trono (leia privada), só porque eu estava escovando os dentes. HA!

Por fim, vou deixá-los com um flickr atualizado (favor ver pelos álbuns na lateral direita, senão fica uma zona) e com esse vídeo que antecede um espirro que nunca aconteceu (detalhe para eu e meus travesseiros da parada gay desfilando atrás):


Olympic freaks

sábado, 23 de agosto de 2008

Bom, não adianta adiar a volta ao blog e fazer de conta que as aulas não voltaram (junto com um monte de provas, trabalhos, seminários, etc) porque elas voltaram. Porém, por motivos de forças extraordinárias (leia-se olimpíadas) eu estou demorando pra escrever nossas histórias aqui (e as pérolas que rolaram nessas 3 semanas de retorno).
A verdade é que... eu sou uma tarada por olimpíadas. Sim, daquelas que varam madrugadas pra ver os jogos.
No fim, acabei por descobrir que a Gláu e a Ká também tem uma certa tara por jogos então, fica aqui o lema que a Gláu acabou meio que, "colocando pra fora", quando eu falei que essas 3 semanas estavam acabando com a gente e ferrando a nossa graduação (e, é claro, que eu falei isso rindo, planejando a próxima madrugada e sem nenhum arrependimento):


"GRADUAÇÃO TEM TODO SEMESTRE, OLIMPÍADAS SÓ DE QUATRO EM QUATRO ANOS"


E com isso, já perdemos aulas e noites de sono... tudo, é claro, sem nenhum arrependimento.

Eu volto pra falar de cocaína pura, falta de luz, bombom, panquecas, alicia keys e um bocado mais de coisas.

Liz chamando Os Bota!

terça-feira, 1 de julho de 2008

"Querido Blog, na segunda eu acordei atrasada, perdi o ônibus, cheguei na aula atrasada, fiquei 10 horas na faculdade, cheguei em casa, fiz um trabalho horrendo. No outro dia, continuei a fazer o trabalho, fui dormir de madrugada, acordei quarta cedinho pra ir fazer prova, entreguei o trabalho e o professor ainda reclamou porque não está (e agora eu sei que nunca estará) do jeito que ele quer. Por outro lado, a Karina, coitada, está quase surtando de tantas provas, tá parecendo comigo semestre passado, uma zumbi que devora livros. A Glau e o Edinho tem um trabalho mala para ser entregue e a Raíssa deve ter lido umas mil páginas pra semana de provas dela."

A pergunta que eu quero fazer aos leitores é... Alguém leria esse blog se eu contasse a nossa vida universtária desse jeito? (Hein Cíntia? rs) I don't think so, nem eu leria uma joça dessas.
É óbvio que a gente estuda (ou não), sofre, se entope de chocolate pra desestressar, temos vontade de nos defenestrar de vez em sempre mas... Eu não estou aqui pra contar que a nossa vida é SÓ isso, porque não é. Estou aqui pra contar que, no meio de tanto stress, existe aquela uma horinha em que nós paramos pra ver novela (só pega a globo lá em casa, vocês esperavam o quê?) ou alguma série no pc, que no meio do caminho pra facul, nós paramos pra ouvir música nos mp3 da vida, que no meio da construção de uma ponte na nossa cozinha, nós paramos pra rir da situação, que no meio de tanta marmita, bandejão e comida congelada, a gente se aventura com as sopas, macarrões, nhoques, mousses de chocolate e risotos e, que, não no meio, mas no fim dos nossos dias, a gente acaba por continuar a conversa, emendar em ovnis e, acabar no fim do mundo, of course. E, é no meio dessas conversar que a Gláu, não se conteve com o menino bonito de nome de imperador e disse "Me impere" (pronto, falei huahuahauahuahuahuahua).
E gêmeas, pelo visto não é só a mãe e irmãs (oi gente!) de vocês que acabam lendo isso daqui, sabe-se Deus lá como... meu pai também achou e também está lendo (oi Pai!).
Então, eu acho que é isso, a não ser que Karina "Estudar" Campiche Bressan tenha mais alguma coisa a acrescentar (eu sei que eu não falei que o menino da auto-escola tentou convencer sua irmã a sair com ele e que, quando ela falou que ia ligar pra você ele disse que então, ele ia jantar com 2 Gláucias) além dos 150kg que a sua ponte aguentou (e que eu, e o meu Deitel ajudamos a colar huahuahuahuahuahua). YAY!!!

Eu e Raíssa estamos de férias galera e, daqui uma semana a Karina também estará (porque a Gláu vagal e o Nerdson já estão de férias, só não querem assumir e ficam em Sanca coçando...). Tô esperando vocês!

Crônicas dos Bota. A ponte, a bunda e o Fabicelli.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Faz uma semana que o pessoal da civil do caaso tá montando uma ponte na nossa cozinha. Sim, uma ponte de palitinhos de sorvete. Dizem eles, que hoje, depois de umas 2 semanas de cozinha sitiada, de livros e mais livros empilhados em cima de palitos pra que eles colem direitinho (inclusive os de cálculo e programação), essa ponte sai do papel, literalmente (porque até agora, o pedaço de ponte que eu vi, tá colado numa daquelas folhas frescurentas de engenharia civil). Se essa ponte realmente ficar de pé, eu tiro fotos e posto, promise you guys.
Eu só acho que essa ponte chegou atrasada uns 10 anos na minha infância... Imaginem o que eu poderia ter feito com uma ponte de madeira em miniatura e uns bonequinhos e carrinhos de lego? Provavelmente uma Legolândia numa mesinha, ligada a uma Lego City em outra mesinha... tudo na casa da minha vó, que tinha a maior sala do mundo e muitas mesinhas.
E, falando no pessoal da civil, eles também têm aula de programação (beeeem básico) mas, o vadio do professor, resolveu dar recursividade pros bixos da civil na prova (o que, não é, digamos assim, algo simples e normal pra uma turma de civil). E, nessa história toda, uma das amigas da Karina, que faz parte do "grupo da Ponte", resolveu explicar pra outra amiga da Karina, o que era recursividade. E eu, presa na metade da cozinha que não tem acesso à pia, estava só ouvindo a explicação quando, no meio de uma tentativa, ou atentado, de exemplo ouço "você sabe aquele cara? O Fabicelli (ler Fabitcheli)...". Durante o 1 segundo de reflexo cerebral, eu que estava esperando algum nome de algum gênio da programação penso "Who the hell is Fabicelli? Que complexo, nunca ouvi desse cara..." quando eu solto um "FIBONACCI!!" e pronto, quase tive uma parada respiratória de tanto rir, algo corriqueiro nos últimos meses.
Agora, pra nossa tremenda felicidade, as férias estão chegando, a eurocopa está acontecendo e, quando, infelizmente, as aulas voltarem, nós teremos olimpíadas (sim, somos muito viciados em esportes). E numa dessas da eurocopa, eu estava muito ansiosa pra chegar em casa e ver o jogão "Itália versus França" e, torcer pra minha Itália, escancarei a porta do apê e gritei "AZUUUURRA" e, quando me deparo, vejo Karina e 2 pessoas que, na hora eu não percebi, não moravam comigo!
Por fim, eu queria escrever muito mais, mas a tendinite não deixa, a história que deu início a semana, sobre a bunda... da Gláu (eu deixei passar o "me impere", mas a sua bunda... a sua bunda tinha que parar aqui).
Domingo passado, a Gláu, que foi na Igreja de Bike (é galera, fim do mundo chegando auhhuahauhauhuauhahau, segundo às nossas conversas das madrugadas, tem que ir na Igreja, ou no Centro Espírita, ou dar uma meditada, ou ir na ceita dos OVNIS, whatever...) e, largou a Karina dormindo (Karina não sera arrebatada, nem abduzida, nem salva, porque DORME ao invés de ir na Igreja - VAGAL).
Na volta, segundo palavras da própria Karina
"Eu estava bêbada de sono e ouvi a campainha tocar, mas neeeem levantei. Quando ouvi o chuveiro ligando, achei que fosse a Gláu tomando banho, de repente a Gláu aparece na minha frente só de calcinha me chamando..." e foi daí que a Gláu fez ela prometer que não iria rir e contou que caiu de bicicleta (e depois quer tirar carta de motorista?), só que a Ká, por sua vez, não vendo nenhuma machucado, resolveu perguntar "Mas você se machucou?" e, é aí que, a Gláu se vira e, a Karina vê um corte atravessando tooooooooooooda a bunda da Gláu, formando uma cruz. E bom, a Gláu conseguiu estragar a calça e a Karina só começou a rir quando acordou e se deparou colocando gaze na bunda da irmã... um momento bem íntimo entre gêmeas.

Se eu ainda colocasse marcadores nos posts, esse iria para o "Coisas que só acontecem com a gente". Provas acabando, férias chegando... depois a gente volta. Byes!

PS: Olha os nossos vizinhos no décimo terceiro andar no mural!! A gente dá uma subidinha aí depois!! Thks!

Bring us back

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A USP entrou em recesso na semana passada, para dar lugar a pseudo-discussões (pseudo porque, pelo menos aqui em Sanca, não teve porcaria nenhuma sobre os rumos da universidade e, com isso, Edinho, Gláu e Karina se mandaram pra ararasville pra aproveitar os 11 dias de folga (sim, emendou com o feriado).
Enquanto isso, na Federal, aula normal, mas eu não fui. Não que eu tenha revoltado ou ficado com inveja do feriadão dos coleguinhas é que, simplesmente, a minha equipe, Ondine.NET foi finalista nacional da Imagine Cup na categoria Design de Software e, com isso, ficamos hospedados em um maravilhoso resort, próximo a Sampa. Não ganhamos, mas valeu a experiência, os contatos, as amizades (principalmente a dos pernambucanos), o Joe Wilson (coordenador mundial do programa acadêmico da Microsoft e simpatia em pessoa), a comida maravilhuonderful e o sotaque de pérrrrrnambuco que eu ganhei momentaneamente.

Enquanto eu não posto as fotos no flickr, fiquem com o vídeo que o Paulo fez com as fotos da nossa viagem.

Quando essa semana começou, nós achávamos que, tudo estava prestes a retornar a normalidade (somado algum stress devido às provas finais). Mas baby, que semana foi essa?
Na segunda-feira, quando eu cheguei em Sanca, a primeira notícia que recebi foi que a casa da Raíssa, em ararasville, havia sido assaltada de manhã e que ela (que não tem aula de segunda), as irmãs e a mãe foram feitas reféns. Passado o susto, o medo, a total sensação de ausência de segurança (essa vai demorar um pouco mais pra passar) e as perdas materiais, elas saíram ilesas do assalto.
Na terça, começou a universidade aberta na Federal, eu encontrei o pessoal do atual terceirão do COC de ararasville e, bem a noitinha, eu e a galera assistimos "Toma lá da cá" e, em seguida, o especial do "Profissão repórter" sobre transplantes de coração. Sabe quando você vai dormir com uma sensação estranha? Pois bem, acho que nós todos fomos dormir mais ou menos assim.
Na quarta, que amanheceu chuvosa e cinzenta, eu fiquei a tarde toda na universidade aberta conversando com a Dani (que também é de ararasville), que faz letras e, posteriormente, fomos andar de trenzinho (momento infância).
À noite, teve gente surtanto no meu msn e me deixando maluquinha.
Quinta-feira foi o apogeu. Um amigo das gêmeas, de 19 anos e, aparentemente saudável, faleceu de manhã, após um infarto fulminante. A Gláu ficou tão desnorteada que acabou se perdendo no caminho pra auto-escola (se perdeu mesmo), caminho esse o qual ela já havia feito pelo menos 3 vezes nessa semana. Eu só fui dar as caras na facul à noite (matei inglês) para uma reunião (para decidirmos o futuro do nosso software, afinal, depois de sairmos na primeira página do jornal de Sanca, dar entrevista para o EPTV e para um jornal de Recife e sermos procurados por uma prefeitura de MG, alguma coisa tem de ser feita) e, mais tarde, recebi uma daquelas ligações de mãe "só para saber como você está".
Na sexta eu me mandei pra casa de carona e, acabei descobrindo que no dia anterior, minha mãe ficou agachada, no meio de um tiroteio entre bandidos e policiais, em ararasville.

Acho que o post ficou estranho, com cara de notícia de jornal mas, quando todas as coisas que você acredita que só acontecem com os seus vizinhos, resolvem acontecer com você e seus amigos, todas de uma vez (interessante que ninguém ganhou na mega-sena ainda), fatos como a vizinha do andar debaixo ter ligado pra reclamar do barulho, o corinthians ter ganhado e a Karina ter um trabalho na facul que constitui em construir uma ponte com palitos de sorvete (e ver ela quebrar a cabeça nisso é, no mínimo interessante), perdem completamente o sentido (principalmete o corinthians ter ganhado, qual o sentido disso?), a graça e a importância.
Nem a Raquel, nossa faxineira, apareceu essa semana. O apartamento tá meio mess, parece que um furacão passou por ele e, a sensação interior de cada um é exatamente a mesma.

Nunca pensei que fosse dizer isso, também nunca pensei que essas coisas fossem acntecer com a gente mas, espero que semana que vem seja plenamente normal, com aulas chatas e provas. Amém.

Sobre o que os Bota conversam

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Aviso que não, essa história não foi gravada e sim, ela é contada sob o meu não-imparcial ponto de vista. Mas eu juro, que tudo o que está escrito aqui, foi dito, de fato.


"Meu Deus. Eu não posso deixar os membros dessa república 20 minutos sozinhos (o tempo aproximado de um episódio de “The Big Bang Theory”) e eles já estão falando de moléculas, graus celsius (isso depois de debater sobre tubarões super-inteligentes) e, a Raíssa acabou de puxar algo sobre “civilizações perdidas”. Eu confesso que, não menos culpada, eu estou lendo sobre constelações e mitologias na wikipedia.

A Gláu acabou de dizer algo sobre “pessoas normais como nós” e eu desatei a rir porque isso está beeeem longe de ser uma conversa normal (eu rindo e o Edinho e a Gláu rindo de mim – eles não fazem idéia que eu estou ouvindo a conversa toda e pior, redigindo ao meu bel prazer – risada maligna). A Raíssa começou a falar de uma suposta tribo que, teria originado os maias, incas e astecas (e eu lendo sobre mitologia maia), ainda existe e está vivendo na Amazônia.

Agora a Gláu voltou pra uma conversa normal sobre o clima de São Carlos ser semelhante ao de Campos do Jordão, algo que ela ouviu de uma velhinha no elevador. Tudo isso pra falar da neblina bizarra que aparece aqui em Sanca de vez em sempre, e que parece uma barreira de fumaça gélida e densa, que embaça toda a nossa vista da cidade. Pronto, agora a Gláu ta contando de quando ela morava em Monte Verde, e achou o que ela chamou de “uma caveira” de cavalo... e que ela e a Ká, desenterraram e lavaram os ossos. O suposto crânio do cavalo foi pendurado numa bica de água, batizada de “Bica da caveira” e, além disso, uma vez ela jura que ela e a gêmea ouviram índios. Sabe história de acampamento? Aquelas que se contam ao redor de fogueiras? Então, exatamente isso. Silêncio. Agora acabei de ouvir algo como “Eu e a Karina fazíamos guerra de cocô de cabra” seguido de “Era muito legal”, enquanto a Raíssa completou com algo sobre algumas pessoas do Rio Grande do Sul terem como tradição uma guerra de cocô de cavalo. Que rumo essa conversa está tomando? Enquanto isso, a pessoa mais sensata desse lugar, a Karina, como uma nerd comum, estava na USP estudando e, acabou de chegar. O que será de nós agora?

Rá “Já imaginou aquelas pessoas que moram no Saara? E andam de Camelo?” e o Edinho “Ai credo, lá é muito quente” e elas “e à noite faz muito frio” e a Raíssa arremeta com “os vários climas e as diferentes resistências humanas”, enquanto a Liz, discretamente diz “Profundo!”. Depois dessa, me unirei a eles. Fim do relato. Câmbio, desligo."



No fim, após alegar pra mim mesma insanidade temporária dos meu amigos, acabei por descobrir que minhas roommates são verdadeiras guerreiras de bosta além de, já terem desenterrado, lavado e transformado em decoração um esqueleto inteiro de cavalo (será que era mesmo um cavalo, tenho lá minhas dúvidas).


Não, eu juro que isso não é culpa de termos ficado sem internet durante toda a quarta-feira (culpa do Speedy, pra variar) - o que resultou em nós jogando poker - ou da nossa sessão de cinema na madrugada, com muita pipoca e o filme cômico e totalmente viajado (a cara dos Bota) STARDUST (Robert De Niro gay, impagável). Nós, definitamente, somos assim, meio maluquinhos, e o nosso apê também o é, uma vez que essa semana me trancou pra fora com um pacote de 12 rolos de papel higiênico e uma coca-cola na mão e resolveu fazer a supostamente queimada luz do banheiro do Edson e da Raíssa acender, mesmo que isso cause um cheiro horrível de queimado.



Eu volto com a vida dos Bota, depois do dia das mães, aliás, parabéns pra elas que nos colocaram no mundo!!! Convencimento, dores de parto e brincadeiras à parte, amamos vocês mães!! Beijos pras mães!

I want you back

terça-feira, 29 de abril de 2008

Quando a Liz (eu mesma) começa a demorar pra postar no blog, quando a Karina começa a dizer frases como "eu tenho um brinco de por na orelha", a Gláu chega falando de nabos e o Edinho se complica com "eu vou tirar a sujeira limpa do passado" (whatahell?) nós podemos concluir uma, e apenas uma coisa: provas.
Senhoras e senhores, está aberta a temporada de caça aos universitários, onde os professores começam a bombardear e, consequentemente, bombar, os pobres dos universitários, principalmente os bixinhos.
Dentre os efeitos colaterais estão "lutas" entre os membros da república (sim, lutas com almofadas) onde, alguns membros (vulgo Karina) não sabem brincar e acabam por bater NA CARA (na cara NÃO PODE) dos coleguinhas (vulgo Liz) e eu, 1,80 contra "ummetroemeio" acabo por jogar o projeto de gente, nada delicadamente, diga-se de passagem, no chão.
Nesses dias onde, até meu gosto musical anda duvidoso (ouvir Jackson 5 não faz muito meu estilo mas, o que eu posso fazer se: Férias, "I want you back"??), onde nós acabamos por optar passar o final de semana em Sanca (o do Tiradentes), onde a tentativa de nhoque fica tão indigesta quanto as provas, eu apenas me pergunto: Quando voltaremos a jogar poker? Seriam todos esses sintomas estranhíssimos frutos da intimidade dada (sim, intimidade é igual a virgindade, uma vez dada, não tem como voltar atrás e você acaba fodido(a), literalmente), das porcarias das provas ou da abstinência de poker? (Some aos sintomas idiotas meus trocadilhos infâmes, os quais vocês não são obrigados a ler).

Tudo está uma mess, nem as gêmeas se animaram muito com o próprio aniversário (elas completaram 19 anos com carinha de 13 e altura de 10 - brincadeira roommies - Parabéns pra vocês!), nem com o presente que a tia Liz deu (uma lata de pringles sabor páprika com dedicatória) mas, nós 3 nos animamos, e muito, com a idéia de ir malhar em alguma academia (qualquer coisa que não precise pensar - por incrível que pareça, o poker precisa) mas, o tempo maluco de Sanca resolveu desmoronar em cima de nós bem na hora em que pretendiamos fazer uma pesquisa de campo e de preços. Ok, nós não vamos desistir.

Essa semana está acabando, sexta tem boliche, o placar de susto está Karina zero, Gláu 1/2, trovão 1 e Liz 5/2 (assustei 2 vezes e dei assistência na outra muahuahuahuahuahua - detalhe: A karina foi a única vítima de todos os sustos) e, ainda agradeço que não tenhamos sentido o terremoto em Sanca, ou correriamos o sério risco da vizinha debaixo ligar pro seu Isaac reclamando que estávamos "balançando o prédio".

Liz Zorzo, câmbio, desligo, vejo vocês depois do feriado, amém!

PS: Alguém viu a Raíssa? Aparentemente nós moramos na mesma casa e faz mais de uma semana que eu não a vejo...

O sétimo dia do quarto mês

domingo, 6 de abril de 2008

Outro dia eu ouvi das gêmeas que eu sou a terceira gêmea, a que nasceu 2 semanas antes. Pois bem, 7 de abril. Acho que ano passado eu escrevi um post maravilhoso sobre os meus 18 anos e, a verdade é, que não parece meu aniversário. Eu não me sinto com 19, não sinto como se eu merecesse parabéns e/ou presentes. Na verdade, acho que talvez vocês, meus amigos e minha família (consanguínea ou não) merecem tudo aquilo que vocês me desejarem de bom nesse dia 7 porque eu sei, que as felicitações de amanhã são um reflexo mínimo de toda a torcida, amor, amizade, respeito, atenção e dedicação que vocês têm comigo.
Parabéns aos meus pais por me sustentarem (1,80 de gente, não é muito fácil de se sustentar - meu pai que o diga), educarem e aturarem por 19 anos. Parabéns pra minha mãe que ainda me ama muito depois do que eu fiz com ela no parto e pro meu pai que sempre me aturou com todas as tpm's, ou simplesmente mau humores, da vida.
Ao meu irmão, que me atura (e que eu aturo também - vamos registrar isso), que me ama sempre, mesmo quando eu não sou a melhor das irmãs do mundo, ele sempre me perdoa, sempre está do meu lado e é meu ajudante eterno, meu pedido e meu presente.
À Tuli, é claro, minha labrador preta e gorda, por fazer cada momento meu mais feliz, cheio de pelos e baba. Por me fazer sorrir só de ouvir aquele rabo e aquela pansa destruindo alguma coisa (Agradeço a Lady e Pepa, que me ensinaram a ser mais uma louca por cães e me acordavam à lambidas).
Aos meus avós, aos que foram pelas lembranças, histórias e lições que eu jamais poderei esquecer (a mulher das Orquídeas e do futebol, Yolanda e, o homem das rosas e das pescarias, Ângelo Zorzo), àquele que eu nunca conheci agradeço por ajudar a "produzir' a minha mãe e àquela que ficou, que eu amo como minha segunda mãe, a mulher de verdade, minha avó e madrinha, Amélia, por continuar comigo, me mimando sempre.
Aos meus tios e tias, por saber que sempre que eu precisar, poderei contar com vocês (tenho que falar da minha tia Sirlei que me levou aos meus primeiros shows, que também me buscou na escola e me levava pra praia). Às minhas primas, que eu morro de saudades sempre, as quase 7 mulheres da casa de dona Yolanda Viganó. Ao meu primo-irmão-mais-velho, grande arquiteto, grande amigo de sempre, mesmo ausente e ciumento, ele foi e sempre será meu irmão mais velho.

Ao Archimedes, porque só você sabe tudo o que você faz por mim e só eu te chamo assim.

Aos meus amigos de república, minha segunda família, obrigada por me aturar nas crises das provas e por tolerar minhas dívidas anotadas na geladeira (agora que eu sou "assalariada" as coisas vão melhorar). Nós somos tão diferentes e tão harmoniosos e esse blog, é só um mero esboço do retrato incrível que nós formamos (tirando quando o Edinho rouba no poker).

Agradeço aos meus erros, que me reapresentaram a Tati, que me apresentou a Bô, que me fez chegar na Sarah (e na mãe da Sarah) e assim por diante... Agradeço às escolas, que me deram as minhas melhores amigas, uma constaleção delas, todas as estrelas que viveram comigo por boa parte dos meus 18 anos e, principalmente, aquelas que atravessaram o passar do tempo e são eternas. Agradeço à mocidade, por me trazer a Bianca, a Nati e mais um bocado de gente que me traz prazer em estar presente nas reuniões de quinta-feira (o que faz com que, ocasionalmente, eu fuja um bocado da facul). Por fim, à faculdade, que me apresentou uma miscelânia de gente e continua me surpreendendo com mais e mais pessoas a cada dia, todos muito diferentes, engraçados e interessantes.

Eu quero que vocês saibam, que são vocês, todos vocês, que merecem parabéns pelo dia de hoje. São vocês que aturaram minhas mudanças repentinas de humor, minha ausência, minhas fases ruins, meus momentos de arrogância e de raiva. Independente do lugar e do momento em que nós nos conhecemos, eu sou grata a tudo e a todas as decisões (acertadas ou não) que me levaram até vocês. Tudo aquilo que vocês pensam que eu fiz por vocês não é nada perto da imensidão do significado que a amizade e o amor de vocês tem pra mim. Então, parabéns pra vocês, minha família e meus amigos, por construirem e me ajudar e edificar esses 19 anos.

Hoje, eu não me sinto com 19 anos, e talvez eu jamais vá entender o que é ter uma idade definida, acho que eu não tenho. Se eu pudesse pedir presentes, pediria coisas bem simples, como poder lembrar a primeira vez em que meus pés tocaram o mar, ser o Hubble por um dia (sim, o telescópio mesmo), ter sempre o olhar de orgulho do meu pai e viver embrulhada no abraço da minha mãe, viver aquela sensação eufórica de pular do skycoaster a todo o momento, poder rever aqueles que se foram, acordar sabendo que amanhã é dia de praia e dormir com o barulho da chuva. Se eu pudesse fazer um pedido, e eu posso, pediria iluminação para mentes e corações, pediria isso pelas pessoas e pelo planeta. Aliás, acho melhor eu ir dormir porque daqui a pouco, segundo a teoria da relatividade, tudo está acontecendo ao mesmo tempo então, minha mãe deve estar entrando em trabalho de parto.
E, falando em chuva, hoje ela está caindo especialmente para eu dormir, porque hoje todos os meus pedidos e desejos serão atendidos.

Obrigada por tudo, Liz.

Os Bota. Versão: 0.8

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Hey folks!!

Bom, toda essa mudança visual é a minha desculpa (esfarrapada) pelo intervalo sem postagens. Algumas mudanças técnicas foram feitas, como algumas descrições laterais, a mudança das cores do blog (fundo branco e letras pretas praqueles que reclamavam que os olhos doiam para ler as postagens) e o reajuste (até que enfim) do mural de postagens.
As novidades são o endereço do FLICKR d'os Bota (também na coluna da direita), aonde eu postarei as fotos que não são de celular (essas permanecem hospedadas no meio das letras) e, nosso charmoso cabeçalho, o qual, irei explicar.
Somos altamente viciados em poker, como metade do mundo deve saber, isso explica as cartas. Um Rei e 4 Rainhas representando os moradores (não, isso aqui não é um harém, babe!) e, lá no fim, um par de Botas, representando o estimado nome da nossa república "OS BOTA fora", que também passa a ser o título simbólico do blog (uma vez, que o nome é perdidos em sanca e o título oficial é vida universitária - eu sei, uma zona mas, se escrever "OS BOTA" nas cartas já deu trampo, imaginem os outros 2 títulos? NO WAY!). Espero que vocês gostem, e eu vou poupar todo mundo daquele blábláblá de "ano novo, blog novo". Volto a escrever em breve. See ya!

POKER

quinta-feira, 13 de março de 2008

Tudo começou com a previsão de uma quinta-feira estressante (quinta-feira da semana passada). Então, eu propus: "Vamos comer yaksoba?? Faz 1 ano que a gente mora do lado do China in BOX e ainda não fomos lá comer" e daí, eu completei com "a gente poderia comprar alguma coisa pra beber e jogar UNO". Vendo os moradores do apê dos Bota abrirem sorrisos e, de repente, no meio de uma confusão de gente falando, em menos de um segundo a gente ia comprar vodka e jogar poker. O yaksoba foi mantido!

Mas eu não sei jogar poker!! Bom, se você não sabe, a faculdade é o período certo da vida para se aprender. Mas, a gente vai apostar o quê?? Outra explosão de gente falando. As gêmeas se lamentam por não terem trazido dinheiro de banco imobiliário. Eu proponho sair pelo prédio pedindo emprestado um banco imobiliário. Gargalhadas. Outra explosão de idéias. O Edinho lembra que poker se joga com fichas! Eu então, na minha ingenuidade pra poker, proponho algo bem "BINGO DE VÓ": Feijões!! Mais gargalhadas. No fim, ficou decidido que, na manhã da tal quinta-feira, Edson e Gláu sairiam pra tentar encontrar fichas de poker (que os nossos pais jamais descubram que gastamos 25 reais em fichas de poker, 150 fichas de poker com aquele barulho peculiar de fichas de poker - o que foi uma pechincha!!).

Sai da facul 9:15 horas da noite, depois de uma prova (entenderam o porquê do stress?), e 9:30 eu estava no China in BOX. Ligo pras gêmeas e em 5 minutos estávamos as 3 (Gêmeas + eu) debatendo qual tipo de yaksoba iamos comprar. Optamos pelo clássico!! No meio disso a Karina reclama que "Ai que triste, os cozinheiros não são chineses de verdade" e a atendente fica espantada com o fato de as gêmeas "Já estarem na faculdade". Segundo a Karina "Acho que a gente devia ter enganado ela, fingindo que somos super-dotadas. A gente tem cara de 14, Gláu."

No apê, com nossos boxes de yaksoba, hashis e biscoitos da sorte, foi pura diversão. Eu, ensinando gêmeas e Edinho a utilizarem os "talheres" orientais (Não preciso dizer que eles demoraram um pouco pra comer...). Nada melhor do que FOTOS, para ilustrar o sublime momento.



Ok, ok! Estavámos jantados. Antes de começar a jogar um jogo de azar, nada melhor do que conferir a sorte. Então, abrimos nossos biscoitos chineses da sorte para ver qual seria a sorte da noite.

"A situação de uma nação se reflete no lar" - Liz (isso é indireta pra eu lavar louça e arrumar o quarto?)


"As folhas de uma árvore são muitas, mas a raiz é uma só" - Raíssa (profundo...)

"Você tem uma mente aberta e é socialmente ativo" - Gláu (se o biscoito diz, a gente acredita)


"Nenhum tecido é feito de um único fio" - Karina (esse deveria ter saído pra Raíssa, porque descobrimos que ela está tricotando escondida ahuauhahuahuauhhauhuaa)

"O que você vê é real; o que você ouve talvez não seja" - Edson (Sábio conselho pro poker)

Liz pega o iPod com uma playlist estilo "cassino" que começou com a Amy Winehouse cantando "Rehab" e as caixinhas de som. Baralho, fichas, bebidas e... como que joga? 4 pessoas falando ao mesmo tempo e eu com cara de "?". Depois de uma rodada demonstrativa e uma lista com as sequências importantes do poker o jogo começou. E eu comecei perdendo. O Edson (que não blefa! e teve um sábio conselho do bilhete chinês) ganhando. Gláu começou bem. Karina e Raíssa também. Quando eu estava quase indo pro brejo... HA!!! Eis que Liz dá a volta por cima num golpe emocionante. E a gritaria devia ser tanta que, mais uma vez, a vizinha debaixo ligou reclamando e dessa vez, não era o Seu Isaac na portaria pra nos acobertar (o mais sem noção, é que ela reclamou que estávamos arrastando móveis?! O.o Uma vez que estávamos sentados numa mesa jogando...). A Gláu deu All-Win (quando você aposta tudo o que tem e, ás vezes, o que não tem) e perdeu tudo pro Edson. Logo depois, a Raíssa caiu fora e ficou em último lugar na colocação porque, tanto ela, quanto a Gláu, estavam jogando com "empréstimo de fichas". A diferença é que a Gláu conseguiu pagar a dívida e ter um pequeno saldo positivo, enquanto a Rá ficou no vermelho mesmo.
Os 3 sobreviventes finais, eu, karina e edinho. Ficamos jogando até umas 3 e pouco da matina. No fim, o Edinho ganhou. Eu fiquei em segundo e a Kah em terceiro. Mas o jogo não terminou. Apenas ficou assim.

Fotos das bebidas da noite do poker:


Depois, quando nós 3 resolvemos dormir, já não estávamps tãaaao sãos assim. Eu desatei a rir porque a GLáu estava dormindo, literalmente, de calça jeans. A Karina desatou junto. O Edinho jura que viu tudo e a gente jura que nem viu ele. No dia seguinte: Ressaca .
E não digam que foi sorte de principiante porque na quarta-feira (dessa semana) a gente sentou pra jogar again e eu estava indo muito bem! Aliás, eu realmente cheguei a ganhar (HA!).

Bom, depois que eu descobri que o Bill Gates adorava jogar poker quando estava em Harvard, ninguém pode censurar 3 cientistas da computação por fazer o mesmo. Agora, eu não me responsabilizo pelas crianças educadas por uma pedagoga como a Raíssa e nem pelas estruturas de uma casa calculadas por uma eng. civil como a Karina - ambas jogadoras de poker.

"Eu não sou o Jeremias"

sexta-feira, 7 de março de 2008

Esse post deveria se chamar Poker NIGHT mas, só porque nós ficamos jogando poker até as 3 da matina, não significa que eu vou deixar de contar todos os outros acontecimentos dessa semana. Eu volto pra falar do Poker, com fotos.

Nossa semana começou punk. Domingo estávamos no apê, eu, Edinho e a nova moradora, a Karina (que parece morar aqui desde o começo) quando, 23:00 meu celular toca. "Quem é?" "A Thaís".
A Thaís estava sozinha no apê dela, porque a Joyce só iria aparecer por lá na segunda-feira. O pedido era simples, ela queria que eu fosse dormir com ela porque estava sozinha. Eu então, pedi pra ela vir pro nosso apê. Meia hora depois, estávamos os 4 assistindo "Gangues de Nova York" e fuçando nos respectivos facebooks.
Umas 2 horas depois nós fomos "dormir". A Thaís estava extremamente ansiosa com a nova condição de universitária e com o fato de pegar o busão sozinha. Minha aula só começava às 10 da matina e a dela às 8. À princípio ela queria que eu acordasse mais cedo e a levasse até o ponto de busão (não que eu seja uma vaca por não querer acordar um pouco mais cedo, mas na minha cabeça, ela tinha que fazer isso sozinha - no fim eu nem precisei acordar porque eu não dormi mesmo), eu falei que não e desenhei um mega-mapa pra ela. O resto da noite foi um epopéia... A Thaís passou mal e rolou na cama a noite inteira. Até ir pra cozinha estudar eu tentei.
Na manhã seguinte, ela tentou desistir de ir, tentou até pagar meu ônibus pra eu ir junto... Levei ela até o ponto de busão e 3 UFSCar passaram por nós. Ela foi no terceiro. Eu basicamente, de uma forma não muito delicada, "joguei" ela dentro do busão e falei "VAI!". Deu tudo certo no fim, e o universo conspirou praqueles busões todos no mesmo horário porque, talvez 15 minutos de espera a fariam desistir de ir ou me fariam ir com ela. Uma semana depois, ela já deve estar expert em pegar ônibus.

O resto da semana é pura diversão. A Gláu chegou na segunda de manhã e se deparou com uma Liz zumbi. A Rá chegou na terça, mas todo mundo só a encontrou bem à noite, com exceção de moi que dei de topo com ela na saída do bandeco.
Tivemos vários momentos de Liz invertendo os nomes das gêmeas (não que eu não saiba quem é quem, eu sei, mas meu cérebro da tilt) e um único, quando a Raíssa chegou no apê, apontou pra uma das gêmeas e disse "E você deve ser a Karina!!" e... NÃO ERA. Até na USP, pessoas da computação dizendo "Vai estudar Gláu" pra Karina e gente da civil falando com a Gláu.
Enquanto isso, na Federal, Liz Zorzo foi se aventurar com as humanas (créditos obrigatórios ¬¬). A carioquíssima professora de Sociologia basicamente me ignorou quando eu disse que fazia "computação" (e fez o mesmo com os outros veteranos de computação e com a veterana de estatística que virou minha parça nas aulas). Em compensação, só faltou soltar fogos pro menino gente boa que disse que fazia "música".
A sala gigante ficou dividida basicamente em:
NA FRENTE: os 60 alunos bixos de fisio
NO FUNDÃO: a meia dúzia de veteranos que não fazia fisio
E depois de me dizer que "eu ainda tinha tempo de mudar de curso" (mas tia, eu não quero passar fome e eu tô feliz aonde eu estou), convidar os alunos de fisio pra uma foto de jaleco e dizer que as pessoas de sociologia se reconhecem pelo o que vestem (o que inclui um muy estranho "colar de sociólogo") ela fez a chamada. 15 Alines depois e mais uma porção de nomes ela chama um tal de Jeremias que não responde. Sabe-se Deus lá porque, o bixão levantou a mão pra soltar a ilustre frase que é o título desse post "Professora, eu não sou o Jeremias". WTF?! Continuamos até chegar no meu nome e no da veterana da estatística. Adivinhem o nome dela (sim, porque até então eu não havia perguntado, o que é bem a minha cara)? MARIANA (desconfio que se eu fosse homem, eu com certeza namoraria alguma "Mariana" da vida, né Marianas?).
Enquanto eu estava nesse marasmo sociológico, meus amigos aplicavam uma aula trote nos bixões da computação, o que eu asseguro, foi hilária. Ainda mais porque, a coordenadora do curso, grande Sandra Abib, entrou na brincadeira também. Teve bixo pedindo arrego, chorando e querendo trancar a facul ou pedir transferência. Créditos pro Jander que permitiu a brincadeira e pro pseudo-Professor Daniel Sitnik. Essa aula trote vai virar tradição e lenda nas histórias da computação.

De volta ao apê, fizemos nossa bixete comprar sorvete pra gente (detalhe: ela pagando óbvio). Debatemos a existência de tartarugas carnívoras (o que, segundo a Gláu e um site em espanhol encontrato no Google, existem). Eu ensinei pra Karina, Gláu e pro Edinho que Goiania não fica em Minas Gerais (vejam o nível dos estudantes da XUSP huaahuhuauhahauhuauhaa brincadeira guys). E, enquanto Raíssa estava desmaiada de sono (pra variar), nós 4 entramos numa daquelas conversas noturnas que duram até as 3 da matina. Conversamos, relembramos nossos melhores momentos de 07, confessamos nossos pecados e momentos negros (que vão de altas bebedeiras até coisas que devem ser esquecidas pelo bem da nação) e, acima de tudo, rimos out and loud.

Foi uma semana incrível, que ainda nem terminou. Eu ainda volto, pra contar do Poker da quinta/sexta, dos biscoitos da sorte chineses, do yaksoba, da vizinha reclamando, da compra das fichas e de mais um pouco.

Let's get it started

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Hey folks,

escrevo meu último post antes do retorno à Sanca City. Já to cheia de coisa pra fazer aliás, eu nem pude dar trote nos meus bixos. By the way, um dos bixos, cujo nome é Felipe, é o namorado da minha famosa amiga Mariana Pires (famosa sim, porque no meu rastreador do blog alguém procurou no google por "blog mariana pires" O.o - ainda que eu não acredite ser a mesma Mariana Pires).

Então, vamos apresentar os novos personagens da vida universitária desse ano.

Chegando pra morar com os Bota, com a mesma altura, peso e DNA da irmã Gláucia, boas vindas a nossa Karina (update no quadro de moradores!!), cursando eng. Civil. Numa outra república perto da Catedral, Joyce e Thaís, a primeira não sei que curso e a segunda cursando sociologia, chegam pra renovar o ar de São Carlos e da Federal.
E, com muito orgulho, chegando diretamente de Ararasville pra ser bixete da Raíssa na pedago: Bryyyyyyyyna (ler Braina) Star!!!!!!! (Nome verdadeiro: Sabrina).

Quem sai de cena:

Nossa grande amiga Amarílis mudou-se de volta pra Sampa (em decorrência da mudança da família e de estar com problemas de moradia em Sanca) e como a menina é e sempre foi MUITO inteligente, passou na USP de lá e vai recomeçar seu curso de Fisio.

Aos que vão, aos que chegam e aos que permanecem: good luck!! Now, let's party!!!!!!!


Bom, das coisas que aconteceram nessa última semana: Edinho foi dar trote nos bixos, um beliche apareceu no meu quarto acompanhado de uma cômoda e mais alguma coisa que, segundo a Gláucia, é surpresa (e ela disse que tem certeza que eu vou gostar) e eu sai por aí, dando informações e telefones pra todos aqueles que precisaram de um help (já que minha prima fez o mesmo por mim last year). Eu não sou uma veterana malvada!!
Bom, das perguntas mais frequentes: "Que busão eu pego pra ir pra facul e pra voltar pra casa?" e das mais surpreendentes: "Você sabe cozinhar?". Eu não sei se eu sei cozinhar, entende? Eu sinto que eu tenho um feeling pra coisa e meu macarrão com molho 4 queijos é great (como eu não canso de repetir hauahuahuahuahuahhaa). É claro que ninguém precisa assistir ao video porco de um outro macarrão que eu fiz, once upon a time, às 2 da manhã, na casa da vó da minha amiga Sarah (os que viram são unânimes: hilário). E é claro que ninguém precisa saber que, essa semana mesmo, quando eu fui mudar a panela de arroz de uma boca do fogão pra outra eu, simplismente, queimei todos os pelos do meu braço direito. Parabéns pra mim!! Contanto que eu não taque fogo no meu cabelo ou perca parte dele em placas por aí...

Esse ano vai ser great porque nós seremos 6! Eu, Gláu, Raíssa, Edinho, Karina e... senhor Botta em espírito e assombrando o apê as always. Sério, esse ano vai ser demais!! Nós vamos fazer tanta cagada juntos que eu, se fosse você, daria uma passada por aqui. For the record, vou prometer e cumprir, porém sem prazo definido, fazer um novo template para a nossa república on-line.

See ya soon, guys! Segunda, dia 3, é o começo do meu 2008! E que começo!

A nova Bota

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Interrompemos esse blog para um post extraordinário. Os Bota acabam de receber o quinto membro oficial, ou melhor, quinta (segundo o Edinho, o Harém está aumentando – há há há, funny boy).
Bem vinda Karina! A Kah é irmã GÊMEA (não que eu esteja me vangloriando mas, quantas repúblicas possuem irmãos gêmeos, hein? Hein?) da Gláu e veio pra Sanca pra estudar engenharia civil na usp. Junto com a Raíssa, ela forma a coalizão “NFCC”, vulgo “Não Fazemos Ciência da Computação”.
A história da minha amizade com as gêmeas começou em 2006, quando nós viemos visitar o campus da UFSCar em SancaCity, uma típica amizade de ônibus.
Foi mais ou menos assim:
Once upon a time, 50 alunos do colegial (sendo que uns 30 eram do terceiro colegial) foram visitar a Federal de São Carlos. No itinerário havia muitas palestras sobre diversas áreas e profissões. Na cabeça desses jovens pairava apenas uma dúvida, uma grande e assustadora dúvida “O que eu vou fazer da minha vida?”. Não se sabe até hoje o porquê mas, pelo menos, 20 dos 30 terceirões resolveram, naquele dia, perguntar à Liz a seguinte questão: “Liz, eu tenho cara de quê?”. Eu, intrigada com a pergunta, poderia apenas responder: “Você tem cara de palhaço” ou “Você parece muito com aquela atriz, daquela série... é, essa mesma” mas, meu senso apurado e meu saco cheio (além da minha própria dúvida sobre o que fazer da minha vida) não me permitiriam definir uma cara específica para cada um dos vinte. A decisão foi rápida, afinal, eu já tinha dito isso para outras pessoas “Você tem cara de secretária!”. E assim foi... falei 18 vezes a mesma frase, às vezes mudando apenas o gênero.
Honestamente, não sei qual é a graça, vai ver a frase cai bem em mim, vai ver estávamos todos ansiosos. As pessoas iam se revoltando e me xingando enquanto riam quando, subitamente, eu virei para o ônibus e disse “Agora me perguntem que cara a Gláucia tem”, alguém virou, fez a pergunta e eu, para um ônibus em silêncio disse “A Gláucia tem cara de Karina”... explosão de risos, “...e a Karina?” (algum engraçadinho perguntou) e eu “De Gláucia”, a resposta foi seguida por mais e mais risos.

E foi assim, unidas por uma piada infame. Meu único arrependimento foi não ter me tornado amiga delas 2 anos antes, afinal a Gláucia me confessou que desde o primeiro colegial elas me observavam, riam de me ver rindo e me achavam legal por osmose. Não dá pra explicar afinidade, pois eu sempre fui amiga dos gêmeos das minhas escolas e sempre tive dificuldade pra saber quem era quem, por via das dúvidas eu chamava a Gláucia Karina e a Karina Gláucia e ficava tudo certo! E viva as camisetas de formandos com os nomes nas costas!! Apesar da culpa por perder 2 anos de amizade eu aceito minha sentença: Morar com as duas por mais uns 4 anos, dividir o quarto com essas malas na alegria, na tristeza, nas notas altas e nas reprovas, nos seriados e na greve dos roteiristas, na saúde, na doença, nas madrugadas de estudo e nas sessões da tarde preguiçosas e com pipoca.
Fica registrado aqui que a Karina também provará o meu MARAVILHUWONDERFUL macarrão com molho de 4 queijos (perguntem pra Gláu o quão bom é meu macarrão – elas tem os mesmos genes, a Kah vai gostar!).
E fica registrado que toda a nossa alegria em te receber, Kah, não fará você escapar de possíveis trotes, afinal, você ainda é uma Botina, pra ser Bota, só depois do dia 13 de maio (Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, lembram?), libertação dos escravos no passado e dos bixos no presente.

See ya.

A volta dos que não foram

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Eu estive ausente. Estive na praia, nas festas de fim de ano, na companhia dos amigos e familiares. Estive com um pé em cada lugar e mudando de casa (ainda estou). Estive lendo (muito). Não estive no blog, muito pouco dei as caras no msn ou orkut. Estive de férias, totalmente de férias.
Estou dando as caras pra avisar que ainda estou de férias, mas que pretendo voltar pro blog, daqui alguns dias, talvez uma semana na qual estarei sem internet devido a mudança e a lerdeza da telefônica e do speedy.
Atrasada, mas ainda em tempo, espero que 2008 seja um ano fomidável (e eu sei que será, vejam bem, tem olimpíadas - YEAH!!!!!!!!!) e que seja o começo do despertar de todas as consciências. 2008, apesar de bissexto, passará mais rápido que 2007, nós sentiremos isso. Lembro que as últimas olimpíadas as quais eu assisti, eu estava no 1 colegial e ficava imaginando que "nossa, a próxima olimpíada a qual eu irei assistir, eu terei 19 anos..." (e a próxima copa do mundo de futebol eu terei 21, ok ok, parei). Fui dormir com 15 e acordei com, praticamente, 19. 19, que segundo minhas amigas Marianas, é algo entre o simbolismo dos 18 e os incríveis 20. Então elas acharam a idade de 19 (que elas já têm) tão... 19 que combinaram que na primeira metade dos 19 de cada uma, elas ainda terão 18, e na segunda metade pularão para os 20. Eu manterei os 19 durante os 12 meses que eu os possuir. Sinto que é um começo, muito maior do que os meus 18 foram... Que seja bem vindo o incrível 2008 e tudo o que ele trouxer de bom.

I'll be back.