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"Eu não sou o Jeremias"

sexta-feira, 7 de março de 2008

Esse post deveria se chamar Poker NIGHT mas, só porque nós ficamos jogando poker até as 3 da matina, não significa que eu vou deixar de contar todos os outros acontecimentos dessa semana. Eu volto pra falar do Poker, com fotos.

Nossa semana começou punk. Domingo estávamos no apê, eu, Edinho e a nova moradora, a Karina (que parece morar aqui desde o começo) quando, 23:00 meu celular toca. "Quem é?" "A Thaís".
A Thaís estava sozinha no apê dela, porque a Joyce só iria aparecer por lá na segunda-feira. O pedido era simples, ela queria que eu fosse dormir com ela porque estava sozinha. Eu então, pedi pra ela vir pro nosso apê. Meia hora depois, estávamos os 4 assistindo "Gangues de Nova York" e fuçando nos respectivos facebooks.
Umas 2 horas depois nós fomos "dormir". A Thaís estava extremamente ansiosa com a nova condição de universitária e com o fato de pegar o busão sozinha. Minha aula só começava às 10 da matina e a dela às 8. À princípio ela queria que eu acordasse mais cedo e a levasse até o ponto de busão (não que eu seja uma vaca por não querer acordar um pouco mais cedo, mas na minha cabeça, ela tinha que fazer isso sozinha - no fim eu nem precisei acordar porque eu não dormi mesmo), eu falei que não e desenhei um mega-mapa pra ela. O resto da noite foi um epopéia... A Thaís passou mal e rolou na cama a noite inteira. Até ir pra cozinha estudar eu tentei.
Na manhã seguinte, ela tentou desistir de ir, tentou até pagar meu ônibus pra eu ir junto... Levei ela até o ponto de busão e 3 UFSCar passaram por nós. Ela foi no terceiro. Eu basicamente, de uma forma não muito delicada, "joguei" ela dentro do busão e falei "VAI!". Deu tudo certo no fim, e o universo conspirou praqueles busões todos no mesmo horário porque, talvez 15 minutos de espera a fariam desistir de ir ou me fariam ir com ela. Uma semana depois, ela já deve estar expert em pegar ônibus.

O resto da semana é pura diversão. A Gláu chegou na segunda de manhã e se deparou com uma Liz zumbi. A Rá chegou na terça, mas todo mundo só a encontrou bem à noite, com exceção de moi que dei de topo com ela na saída do bandeco.
Tivemos vários momentos de Liz invertendo os nomes das gêmeas (não que eu não saiba quem é quem, eu sei, mas meu cérebro da tilt) e um único, quando a Raíssa chegou no apê, apontou pra uma das gêmeas e disse "E você deve ser a Karina!!" e... NÃO ERA. Até na USP, pessoas da computação dizendo "Vai estudar Gláu" pra Karina e gente da civil falando com a Gláu.
Enquanto isso, na Federal, Liz Zorzo foi se aventurar com as humanas (créditos obrigatórios ¬¬). A carioquíssima professora de Sociologia basicamente me ignorou quando eu disse que fazia "computação" (e fez o mesmo com os outros veteranos de computação e com a veterana de estatística que virou minha parça nas aulas). Em compensação, só faltou soltar fogos pro menino gente boa que disse que fazia "música".
A sala gigante ficou dividida basicamente em:
NA FRENTE: os 60 alunos bixos de fisio
NO FUNDÃO: a meia dúzia de veteranos que não fazia fisio
E depois de me dizer que "eu ainda tinha tempo de mudar de curso" (mas tia, eu não quero passar fome e eu tô feliz aonde eu estou), convidar os alunos de fisio pra uma foto de jaleco e dizer que as pessoas de sociologia se reconhecem pelo o que vestem (o que inclui um muy estranho "colar de sociólogo") ela fez a chamada. 15 Alines depois e mais uma porção de nomes ela chama um tal de Jeremias que não responde. Sabe-se Deus lá porque, o bixão levantou a mão pra soltar a ilustre frase que é o título desse post "Professora, eu não sou o Jeremias". WTF?! Continuamos até chegar no meu nome e no da veterana da estatística. Adivinhem o nome dela (sim, porque até então eu não havia perguntado, o que é bem a minha cara)? MARIANA (desconfio que se eu fosse homem, eu com certeza namoraria alguma "Mariana" da vida, né Marianas?).
Enquanto eu estava nesse marasmo sociológico, meus amigos aplicavam uma aula trote nos bixões da computação, o que eu asseguro, foi hilária. Ainda mais porque, a coordenadora do curso, grande Sandra Abib, entrou na brincadeira também. Teve bixo pedindo arrego, chorando e querendo trancar a facul ou pedir transferência. Créditos pro Jander que permitiu a brincadeira e pro pseudo-Professor Daniel Sitnik. Essa aula trote vai virar tradição e lenda nas histórias da computação.

De volta ao apê, fizemos nossa bixete comprar sorvete pra gente (detalhe: ela pagando óbvio). Debatemos a existência de tartarugas carnívoras (o que, segundo a Gláu e um site em espanhol encontrato no Google, existem). Eu ensinei pra Karina, Gláu e pro Edinho que Goiania não fica em Minas Gerais (vejam o nível dos estudantes da XUSP huaahuhuauhahauhuauhaa brincadeira guys). E, enquanto Raíssa estava desmaiada de sono (pra variar), nós 4 entramos numa daquelas conversas noturnas que duram até as 3 da matina. Conversamos, relembramos nossos melhores momentos de 07, confessamos nossos pecados e momentos negros (que vão de altas bebedeiras até coisas que devem ser esquecidas pelo bem da nação) e, acima de tudo, rimos out and loud.

Foi uma semana incrível, que ainda nem terminou. Eu ainda volto, pra contar do Poker da quinta/sexta, dos biscoitos da sorte chineses, do yaksoba, da vizinha reclamando, da compra das fichas e de mais um pouco.