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Limão

sábado, 17 de março de 2007

Dim-dom (pseudo-onomatopéia universal para campainhas). Edson abre a porta.
- Oi, nós somos seus vizinhos, tudo bom? Tem limão para nos emprestar?

E foi assim que tudo terminou. Sim, terminou, porque o dia em que de fato conhecemos nossos vizinhos (quarta-feira à noite), foi também o último dia deles no edifício rosa de prata (a véia proprietária quis o apê de volta).
E terminou bem, terminou com caipirinha, licor de kiwi e jogo de futebol (não tão bem assim, o Corinthians ganhou - pra felicidade do Edson - e descontentamento meu, da glau e dos vizinhos).
E também terminou com a Liz ganhando um presente do Vítor (veterano do BCC da UFSCar e ex-vizinho): uma pilha de relatórios de física prontos e com boas notas azuis.
A Raíssa resolveu bancar a bela-adormecida e, simplismente, estava desmaiada no quarto ( e de porta trancada). Apagou, capotou de sono e no dia seguinte lamentou não ter acordado.
Apesar de não ter conhecido os vizinhos do 73, a dorminhoca levou um lero com um dos futuros-médicos do 61 (essa semana começaremos a manter contato) e ainda tem os do 81 (que nunca vimos as fuças) e vamos descobrir mais repúblicas nesse prédio.

E sim, precisamos de um nome pra nossa rep., uma vez que a dos vizinhos se chama "Interditada", República Interditada (eu, glau e edson entendemos perfeitamento o porquê do nome - vocês precisavam ver a cozinha dos caras - a Glau quando estava de saída e viu a cozinha, exclamou, sem querer: Que bagunça!). Alguma sugestão de nome? Aguardo no mural, orkut, msn, sms, etc, etc, etc... (Vai Loira, você que está fazendo publicidade e propaganda, tem que nos ajudar com o marketing e o nome).

Falando em cozinha, nós não andamos frequentando muito a nossa, estamos sobrevivendo de bandeijão e delivery (no máximo fazemos hot dog, miojo, pipoca e café-da-manhã).
Quarta pedimos um lanche do "Quase 2", aliás, antes de fazermos o pedido do lanche, ele chegou. Sim, estávamos eu e Glau esperando o elevador (porque estamos sem telefone e precisamos ir até o orelhão ligar pro delivery) quando abrimos a porta e... Um pacotão, exalando um cheiro maravilhoso (cheiro-de-fome), com 2 lanches enormes, aparece bem na nossa frente. Não, o delivery ainda não atende à pensamento, o lanche ero do décimo terceiro andar e parou no sétimo por engano.
Pedimos o tal lanche, chegou super-rápido e agora entendemos o nome da lanchonete: Quase 2 LANCHES (porque o lanche é enorme, muito recheado, são praticamente 2 lanches mesmo e não existe lanchonete ou carrinho de lanche em Araras que se compare ao "Quase 2").

E essa é pra Natássia, Naty, tive palestra com o GAIA (Grupo Ambiental Ipê Amarelo) sobre o uso das canecas dentro da universidade (Tanto na UFSCar, quanto na USP, usamos canecas pra tudo, desde beber água nos bebedouros e suco no bandeijão, até mesmo pedir sorvete na caneca - ao invés do copinho ou da casquinha - nas sorveterias), evitando assim o uso de copos plásticos. E bom, o palestrante era RUSSO. Ou melhor, filho de uma russa, e tinha um sotaque pesadíssimo e engraçado, e adorava falar "etecétera". E não Naty, ele não era bonito igual aos tenistas russos (vai ver o pai dele é brasileiro e ele puxou ao pai).

Pra terminar a semana, pela primeira vez na vida estou me sentindo muito burra e incapaz de enteder o que um professor fala, como se ele estivesse falando grego. E a aula é cálculo 1, e como se não bastasse, o professor não fala grego, mas é chileno, e fala um português horrível que às vezes se mistura com um espanhol ultra veloz (alguém aí tecla SAP que eu não to entendendo NADA!!) .

Estamos todos bem e vivos, a maçaneta da porta continua caindo e a Glau e o Edson acharam um quadro com uma foto de uma menina no apê (neta do véio Botta, será?) e um chapéu da Oktoberfest que está pendurado na parede da sala.
Já temos chapéu e canecas, falta a breja e a galera, e então, quando vocês vêm?