Existem coisas que, quando compramos pela primeira vez, nos causam uma sensação diferente. Por exemplo, quando compramos cerveja, camisinha ou cigarro** nos sentimos “gente grande”, ainda que, dois terços das compras nos transformem em “gente grande e irresponsável”, a sensação é bem essa.
Agora, quando a gente senta e resolve adotar um filho, no nosso caso, comprar um pet, a sensação é de “gente grande e responsável”. Mas não me perguntem qual é a sensação de se comprar uma pizza de prestígio quadrada num primeiro de abril, para assistir a um jogo de futebol. Sério, é bizarra. Mas valeu a pena olhar para o rosto de todo mundo e se deparar com um bando de “gente grande” lambuzada. Nossos pais têm razão, no fim, em alguns aspectos seremos sempre crianças (ok, estou sofrendo da proximidade dos 20 anos, parei!), independente das nossas aquisições.
Nossa rep virou uma casa de loucos. Tem gente se jogando na parede e plantando bananeira no meio da sala. Tem a Ká zoando o tamanho da minha salsicha “Liz, sua salsicha é o dobro da nossa” (uy!) e eu colaborando “Ai, o Edinho colocou a minha salsicha muito no fundo!”. Tem a TV que é uma história a parte, que eu contarei depois ou não, não tô prometendo nada rs. Tem a Gláu filosofando "Mas pra humanidade é pra todo mundo?" e acreditando na humanidade "Será que existe alguém que odeia alguém?" (O.o). Tem o Edson saindo do armário "Liz, pega o batom pra mim", a Ká refazendo os ditados populares "cor de burro quando chove" (se você não achou o erro, é quando foge) e a Rá sofrendo com problemas sinestésicos "Olha esse cheiro!". Só lamento pelo Flávio, que logo logo vai estar pirando junto!
Sobre a intimidade não irei nem comentar. É uma coisa bem família arrotar e peidar na cara dos familiares, esquecer a toalha no varal e gritar pra irmãzinha Bota ir buscar, cozinhar junto, acampar na suíte junto e saber tanto sobre o outro a ponto da Karina me responder de uma forma grossa e eu virar e perguntar “Ká, você tá de TPM?” e receber um sim acompanhado de uma risada de resposta. Família é família e ponto final e se no Brasil não existem fraternidades e irmandades, a gente inventou a nossa.
E em toda fraternidade existem nomes especiais. E essa semana a gente descolou uma versão mexicana pros nossos.
Liz Maria (já era popular então mantive), Gláucia Patrícia (detalhe que a Gláu escolheu o Patrícia), Karina Carolina, Raíssa Helena, Edson Ricardo e Flávio Henrique. Lindo, mal posso esperar pelas versões árabe e chinesa. Mara!
Essa semana eu volto com o meu popular post de aniversário. Aguardem.
Beijos paquitas e paquitos. Aos novos visitantes: Bem vindos!! E aos velhos: Chega de MIMIMI e postem no mural!
** Para os pais: Não significa que saimos por aí fazendo essas aquisições. Mas pensemos positivo, é melhor do que ler absinto, pílula do dia seguinte e/ou teste de gravidez e baseado, não é?! Brincadeira ;P
**Sinto que tenho citado cigarro com uma frequência fora do comum. Ninguém em casa fuma, juro. Quero dizer, nenhum dos Bota, os visitantes eu não garanto.